Ora bem, não é que estou numa esplanadazita em Cascais a beber a típica bica cheia, eis senão quando entra um agregado familiar desde os 4 avós ao bebé Diogo Maria pela esplanada dentro. O senhor Avô que se passeava bem rente à nossa mesa de copo de coca cola e palhinha na mão, pousa o copo na nossa mesa num máximo de à-vontade, procura pacotes de açúcar vazios, “A menina bebe com açúcar?” “Não, não, só um bocadinho!” “Ah é diabética? Olhe a minha filha ali é diabética!” “Não não, só não ponho o açúcar todo!” “Mas não é diabética não, é uma chatice!” “Não não, olhe, este ‘tá meio vazio, deite o resto aqui!”. Ala que se faz tarde e o senhor lá faz um truque de magia com o pacote de açúcar, rimo-nos, ele ri-se, olho para trás e temos o resto do agregado em jeito de plateia a rir-se. “É o meu compadre ali, não queriam que eu vos viesse interromper!”, diz o senhor. Ouve-se uma gargalhada sonante, era o compadre a gozar com o amigo, nisto a filha pede desculpa pela intromissão do pai; “Ora essa, nós é que achamos piada!” dizíamos nós, antevendo o potencial de momento Montemoriano. Ora gera-se ali um pequeno conversée entre mesas, nós à frente, o agregado atrás, o compadre ri-se, o bebé foge pela esplanada e a tia vai atrás, a mãe por sua vez vai atrás mas de máquina em riste, nisto o nosso amigo mágico, sem chamar muito a atenção, pousa o copo, fecha os punhos e tira um lenço do meio da mão, brinca, mostra que não tem “nada na manga”, volta a pôr o lenço, o lenço desaparece! Gargalhadas à frente, gargalhadas atrás, o compadre já se junta à nossa mesa para se meter com ele, o bebé foge, o senhor já fez desaparecer o cigarro para dentro do nariz e sai depois pelo ouvido; a filha pede desculpa pelo pai, e nós? Missionamos, claro! Puxa a conversa, já estava a adorar aquilo, o à-vontade, a risada da conversa, faltava-me era a t-shirt amarela, e o senhor agora acendia o cigarro com a chama a percorrer o lenço que tinha na mão e que sai do episódio intacto e sem uma única queimadela. “Então boa tarde, até à próxima!” “Boa tarde boa tarde, felicidades!”
Não pude deixar de me lembrar de vocês e estrear a partilha cibernética. É a prova de que a Missão começa agora, já todos decerto vimos que há muito potencial missionável em Lisboa/Cascais! Com confiança, eu, vocês, acreditamos em todos nós! Com Jesus a nosso lado, ‘bora não ficar parado e fazermo-nos ao largo? ;)
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2 comments:
Isso mais parece um momento de "Café com Cheirinho"...
:P
Nota Final: "Um cheirinho a Montemor em Lisboa" mas estavas numa "esplanadazita em Cascais"? Quanto muito devia estar escrito "Grande Lisboa"...
Nota Anexa: Queremos ainda mais "ao Largo"! Obrigado pela partilha!
Bués de fixe! É daquelas coisas que acontecem uma vez na vida..! Adorava cruzar-me assim com um mágico!!! Altamente!
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