Friday, April 27, 2007

Ida a Montemor



Malta effathá, soltem-se soltem-se, "cócó"!
Nós fomos a Montemor, e apesar de sermos poucos (6 missionários), valeu a pena só pela atenção que nos deram. Ora lá chegámos e tínhamos um pequeno buffet no grupo de jovens, arranjado com amor e carinho. Ao princípio pareciam desiludidos de sermos poucos mas depressa fizémos a festa, e penso que só a presença já promoveu das maiores reuniões que lá tem havido.. ;)
Entre frangos, poneys, congas, parvalhadas, o Martim e Maria Ana a dançar sevelhanas (para mim já são alunos de Apolo!), eis que surge uma nova aquisição: o fado! Não é que a Xana, muito tímida de início (e penso que não muito presente na semana em que lá tivémos), sai-se com um vozeirão daqueles? Almoço de Fados em Montemor: um mito! Filmei uns, mas não tenho a certeza se dá para mostrar aqui. Na rua, ouvíamos congas descontroladas sem saber de onde vinham: eram os míudos que vieram ter conosco aseguir (O juju, a tita, os gémeos...ah, para quem não sabe o gémeo já tirou as muletas e penso que está a recuperar bem!) e lá tivémos de aparvalhar ainda mais não é verdade? É bom ver que o que (todos) lá deixámos ainda persiste, e o esforço que eles fazem para nos receber é de comover o coração!
Levámo-los conosco ao lar aseguir, cantámos, ouvimos as anedotas do Sr Fernando (ainda duram, e das novas!), as lamúrias da Dona Esperança, as histórias de amor de uma mesa de senhoras ao lanche, os mais novos também gostaram, os mais velhos gostaram dos mais novos, ufa! enfim, um dia em cheio, víemos cheios, e o Mudo e o Martim ainda lá ficaram para uma futebolada ao fim da tarde e missa aseguir... Este sábado parece que há lá um encontro de jovens e eles bem queriam que lá voltássemos. Era giro um dia com mais tempo, fora de aulas e etc, voltarmos lá em grande (festas de montemor em setembro: ainda falta, mas porque não?).

E pronto, queria dar um breve testemunho da nossa ida a Montemor, pensámos em todos vocês, espero que esteja tudo a correr bem ainda por cima agora, que a vida académica aperta.

Um beijinho a todos e boa sorte para a época de exames que se avizinha, já com saudades deste grupo de missionários! =)

Maria

Wednesday, April 11, 2007

duas vidas no hospital...

Fui ao hospital.

Num dos quartos estava lá uma senhora de pé, ao lado de um senhor deitado, de tronco nu, e com máscara de oxigénio. Eram marido e mulher.
Eu estava inseguro e andei pelo corredor e parei à porta do quarto , com a imagem da Mãe Peregrina na mão. A senhora que ajudava o marido , disse ao ver a imagem : " Ai Nossa Senhora..." . Aproximei-me e vi na sua cara sofrimento.

Soube mais tarde que o marido estava em fase terminal. Ela dava-lhe festinhas na cabeça e nos braços, porque ele estava com dores...

Eram velhinhos, e ela dizia ao seu marido, " eu estou aqui, eu estou aqui..."
O seu marido estava a morrer e ela marcada pelo sofrimento , acompanhava-o...

Que história tiveram juntos? Como terá sido a sua vida partilhada?


Quando saí ela rezava o terço agarrada a ele, e tinha lágrimas nos olhos.....

"Tudo o que não se dá, perde-se..."

Ok ok Eu li! Então tenho de partilhar!

1) Muito querido o valentine!

2) Esta Quaresma foi um tempo mesmo bom!
Nunca levei tanto na cabeça e senti-me verdadeiramente uma Pedro Mulas… Mas também nunca cresci tanto em apenas 40 dias! Aconteceu de tudo um bocadão mas agora o que me lembro é só das coisas boas: dos 40 terços campais que rezámos debaixo do sol, das interrupçoes ao terço!, das 40 consagrações que rezámos à mesma hora (ou quase!), das vezes que os effathás se reencontravam, das danças e cantorias enquanto lareávamos nas Irmãzinhas, das missas, das férias!!
E principalmente de vermos, ouvirmos e sentirmos tudo de maneira diferente. Mesmo que de repente nos sintamos dentro da rotina, a correr entre uma aula e outra, entre estudar e festejar, entre família e amigos, acho que recebemos uma graça GIGANTE em Montemor:
Como passar agora na rua e não cumprimentar as pessoas? Como me queixar de tão pequenas coisas que acontecem quando conhecemos juntos tantas vidas verdadeiramente difíceis? Como entrar na biblioteca e não dizer um oi mesmo sabendo que não vai haver resposta do outro lado?;) Como ver a tristeza nos olhos dos outros e não tentar fazer lhes ver a vida de outra maneira? Só espero é conseguir continuar a ver sempre estas coisas, e vê-las como um dom de Deus, e para isso basta que estejamos abertos! “Abrirmo-nos sempre mais”!

4) Aconteceram mais coisas mas já passaram 2 minutos e "não tenho vagar"!;)

5) Enquanto escrevo isto a minha irmã ( que veio agora das missões) toca e canta o hino Effathá! É mesmo para bombar! Lol Bora aprender?

6) Tenho muitas saudades de todos! Amanha alta Poney no lar! As 15h30! Bora lá?!

Muitos beijinhos,
Leo

2 minutos e partilha por amor!

A vida continua... voltámos aos nossos trabalhos, compromissos, amigos, família... tudo isto é bom !

A nossa vida não é como aquela semana que passou! Mas acho que é bom lembrarmo-nos que houve um fogo que ardeu em nós...

Vejo que nunca mais ninguém escreveu no blog... isto podia ser um espaço mesmo bom para contar coisas e partilhar!

Peço só a ti, sim, a ti que estás a ler isto, que me dês um minuto...

Lembra-te que durante uma semana na tua vida , tiveste em Missões em Montemor.
Lembra-te que houve um grupo de 40 pessoas incriveis!
Que mesmo que não voltemos a ver alguns durante a nossa vida, sabemos que tivemos juntos naquela semana.
Que tivemos uma experiencia muito forte e sentimos na pele o que o amor pode fazer!


Era so para lembrar que a vida é mais do que vemos, principalmente quando estamos com o olhar cansado , e mergulhado na rotina e trabalhos!

Lanço um pedido!
Que todos os que lerem este post, partilhem algo importante que se passou no seu ultimo mes!
eu vou...

Vamos lá a aproveitar as vidas uns dos outros!

Um forte abraço

Friday, March 30, 2007

A Volta

Para quém achava que este post ia ser uma música dos Toranja (João Valentim...) estejam descansados, não o é!
Pois portanto, para quem ainda não está a par, VAMOS VOLTAR A MONTEMOR!!!!!

MALTA, VAMOS VOLTAR A MONTEMOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A ideia é (haha...) irmos dia 21 de Abril de manhã e voltarmos nessa mesma noite.
Notem que é uma altura do ano muito preenchida para todos, por isso vai ser difícil a adesão total. Mesmo assim, para quem puder acho que é uma oportunidade excelente para voltarmos a um sítio onde, durante dez dias, aprendemos a abrir o nosso coração. Mais, deixámos em Montemor muita gente de coração aberto, e para eles a nossa presença também é importante. Pensem não só nos poneys e mousses, mas também nos sorrisos que recebemos, os olhares, a tristeza no momento da despedida e a saudade que apertou nos primeiros dias em casa...

Ou seja, bora lá malta!!
Confirmem assim que puderem!

Beijinhos e Abraços,

Effathá!

Monday, March 12, 2007

O EFFATHA MORRE??




Fizemos-nos ao largo e fomos até montemor!



















fomos-nos conhecendo e percebendo ao que iamos.






com a ajuda da nossa mãe partimos e EFFATHAMOS!!!










Fizemos pessoas voar ...












e fizemos outras chorar...




















no fundo fizemos uns voltarem a acreditar, outros a descobrir






















descobrimos e ensinamos a ver as maravilhas das rugas!










Cativamos tantos corações...



... por isso não nos podemos esquecer que somos responsaveis por todos esses corações que cativamos...







Numa reflexão da noite quando ouvimos a historia do peixe e do mar não sentiram uma vontade enorme de ficarem em águas mais fundas que já tinham conquistado?!?






Deixamos a semente!!! É mesmo verdade...

...mas sem trabalho não ha mesmo milagres!



Fomos a Montemor para descobrir que afinal mesmo ao nosso lado há quem precise!


por isso já estamos a ir ao lar regularmente





mas acho que nenhum de nós quer que a semente fique guardada para as proximas missões!?





e que a cidade se esqueça das camisolas amarelas e o que construimos com o passar da distância... se vá desmoronando


aquelas pontes que começamos a construir... ... fique por acabar...


por isso está na altura de se fazer qualquer coisa e aquelas ruas voltarem a ouvir " Faz-te ao largo" ... " Poney's" e " É É ÉFFATHÁ"

Thursday, March 8, 2007

SUCESSO!

Meninos e meninas! O lar está a ser um verdadeiro sucesso!!! Já lá "fomos" duas vezes e correu mesmo bem..! =) Tenho pena dos que não podem vir por causa de aulas e afins, mas espero começar a ver-vos mais... muitos beijinhos e Effathemos..!

Saturday, March 3, 2007

"As coincidências são pequenas delicadezas de Deus"

Olá a todos!

Já que andamos numa de partilha de momentos, não vou descrever os meus momentos-Montemor mas momentos-effathà! Vão perceber que faz mais sentido:

1- Terça-feira, 18.30h, acabada de voltar das missões, resolvi ir à primeira missa da minha nova etapa de vida-effathá... Qual era a oração dos fiéis (acho que se chama assim..!)? "Senhor, que os meus ouvidos se abram!" (isto repete-se mil vezes..! Estão a ver qual é a parte?!) - hehe! Mal chego cá, à vida do dia-a-dia, oiço uma coisa destas na missa..! Bela coincidência!

2- O momento mais giro foi hoje..! Faz agora um ano que fiz uma viagem à Terra Santa, com a minha famelga, "incorporados" numa peregrinação! Por fazer um ano, fez-se uma reunião com todos os peregrinos, em minha casa... Uma das peregrinas, uma "tiazorra" (para a qual eu não tenho paciência nenhuma..!) que adora chamar a atenção, trás sempre para estas reuniões umas fotografias tiradas por ela "muito especiais", ou uns textos que ela achou fantásticos, memórias que partilha sempre com grande emoção... enfim! Desta vez, trouxe um texto para cada um a que ela chamou "Memórias de um peregrino - um ano depois..."! Estão a ver o género, não estão!?!?

Estava eu a pensar mal da senhora (a pensar que ia ter que a ouvir ler aquele texto com um ar sofredor ou a chorar enquanto fingia que sabia recitar cenas...) quando a tia se vira para mim e diz: "Joaninhá, lembrei-me agórá que me esqueci de pôr uma palavra que me apetecia imênnssooo na capa dos cadernos, importa-se de acrescentar EFFATHÀ em cada um deles?!"
Imaginem como fiquei... Reparem que o tema da nossa peregrinação nada teve a ver com este, durante o tempo que lá estivémos nunca pronunciámos a palavra... não me perguntem porque lhe apeteceu escrever effathà nos mil cadernos, mas a verdade é que me arrepiou... ter sido no preciso momento em que EU pensava mal dela, que ela me tenha pedido a MIM (e não a um dos meus irmãos que estavam ao meu lado, por exemplo..) e que tenha pedido que escrevesse EFFATHÀ! Precisava mesmo de uma abertura de mente naquele momento, e tive-a!

Acredito mesmo que são estas pequenas estaladas que nos vão chamando a atenção... e que só não vê Jesus na sua vida quem não quer!!! Uma vez disseram-me uma frase pirosa mas que se aplica perfeitamente: "As coincidências são pequenas delicadezas de Deus" ;-)
Espero que tenham conseguido ler até ao fim!!!

Muitos beijinhos a todos, com saudades daqueles que não tenho visto..!

Joana

Thursday, March 1, 2007

Missão Pós-Missões

Depois das missões de Montemor, fica lançado o desafio para a missão cá fora...
Todos concordamos que o espírito "effathá!" é para se continuar; para isso é importante a acção colectiva. Lembram-se da primeira semana de volta, em que só pensávamos em missionar e por todo o lado viamos situações que pediam a nossa intervenção? É essa a atitude a manter, e essas as situações em que temos de intervir.
Proponho, assim, duas actividades em concreto nas quais devemos participar. Coisas símples e realistas, mas que podem fazer uma diferença enorme na manutenção e até propagação do nosso ânimo. Bora lá? E já agora, trazer os nossos amigos... afinal de contas, o EFFATHÁ é para todos!!


Missa: terça-feira às 18.30 na Igreja de Campolide

Visita ao Lar: terças e quintas-feiras às 15.30 no Lar de Campolide






Beijinhos, abraços, effathá...

o verdadeiro post não é este

o verdadeiro post não é este... passo a explicar...

o título do post ia ser "missa e lar" mas depois reparei que isso ao contrário fica "rale assim."

imaginem lá: estão numa aula de culinária a trabalhar com queijo, mas estão com dificuldades por isso pedem ajuda ao cozinheiro, (que por acaso neste caso também é professor) e este diz "está a fazer mal; olhe - rale assim!"

perceberam?

Wednesday, February 28, 2007




























































































Directamente de Coimbra!

Hoje passei mais uma vez numa daquelas ruas onde passamos 50 vezes por dia, mas no fundo nem vemos bem o que vai passando!
Foi o caso! Olhei para o lado e....
e.... (estou a conseguir criar suspense??!!!)
e... dou de caras nada mais nada menos do que com o "CAFÉ PONEY"!!!!!

Prometo fotografia a confirmar a minha visão tão brevemente quanto possível!!

Beijinhos com saudades a todos!

Simplesmente uma pequena história

Saudosos Missionários!

Peço desculpa por estar a partilhar esta história em inglês… Mas acho que a história a espelha em parte o que implicam as missões universitárias e o que é sermos (pois continuamos a ser!) missionários. Espero que gostem e veremos que tipo de pensamentos que esta historia desperta em vós!

Beijinhos e Abraços! Pedro

The Cab Ride

Twenty years ago, I drove a cab for a living. When I arrived at 2:30 a.m., the building was dark except for a single light in a ground floor window. Under these circumstances, many drivers would just honk once or twice, wait a minute, then drive away. But, I had seen too many impoverished people who depended on taxis as their only means of transportation. Unless a situation smelled of danger, I always went to the door. This passenger might be someone who needs my assistance, I reasoned to myself. So I walked to the door and knocked. "Just a minute", answered a frail, elderly voice. I could hear something being dragged across the floor. After a long pause, the door opened. A small woman in her 80's stood before me. She was wearing a print dress and a pillbox hat with a veil pinned on it, like somebody out of a 1940s movie. By her side was a small nylon suitcase. The apartment looked as if no one had lived in it for years. All the furniture was covered with sheets. There were no clocks on the walls, no knickknacks or utensils on the counters. In the corner was a cardboard box filled with photos and glassware. "Would you carry my bag out to the car?" she said. I took the suitcase to the cab, then returned to assist the woman. She took my arm and we walked slowly toward the curb. She kept thanking me for my kindness... "It's nothing", I told her. "I just try to treat my passengers the way I would want my mother treated". "Oh, you're such a good boy", she said.

When we got in the cab, she gave me an address, then asked, "Could you drive through downtown?" "It's not the shortest way," I answered quickly. "Oh, I don't mind," she said. "I'm in no hurry. I'm on my way to a hospice". I looked in the rear-view mirror. Her eyes were glistening. "I don't have any family left," she continued. "The doctor says I don't have very long." I quietly reached over and shut off the meter. "What route would you like me to take?" I asked. For the next two hours, we drove through the city. She showed me the building where she had once worked as an elevator operator. We drove through the neighbourhood where she and her husband had lived when they were newlyweds. She had me pull up in front of a furniture warehouse that had once been a ballroom where she had gone dancing as a girl. Sometimes she'd ask me to slow in front of a particular building or corner and would sit staring into the darkness, saying nothing. As the first hint of sun was creasing the horizon, she suddenly said, "I'm tired. Let's go now." We drove in silence to the address she had given me. It was a low building, like a small convalescent home, with a driveway that passed under a doorway. Two orderlies came out to the cab as soon as we pulled up. They were solicitous and intent, watching her every move. They must have been expecting her. I opened the trunk and took the small suitcase to the door. The woman was already seated in a wheelchair.

"How much do I owe you?" she asked, reaching into her purse. "Nothing," I said. "You have to make a living," she answered. "There are other passengers," I responded. Almost without thinking, I bent and gave her a hug. She held onto me tightly. "You gave an old woman a little moment of joy," she said. "Thank you." I squeezed her hand, then walked into the dim morning light. Behind me, a door shut. It was the sound of the closing of a life.

I didn't pick up any more passengers that shift. I drove aimlessly lost in thought. For the rest of that day, I could hardly talk. What if that woman had gotten an angry driver, or one who was impatient to end his shift? What if I had refused to take the run, or had honked once, then driven away? On a quick review, I don't think that I have done anything more important in my life.

We're conditioned to think that our lives revolve around great moments. But great moments often catch us unaware - beautifully wrapped in what others may consider a small one. People may not remember exactly what you did, or what you said, but they will always remember how you made them feel.

Tuesday, February 27, 2007

A beleza

A beleza de certos momentos é única
Não podemos repeti-la
Só podemos abrir o coração
E ver
Penso que foi isto que aconteceu em Montemor e acontece agora, todos os dias. Especialmente lá, fizémos um esforço para abrir o coração, e vimos tanta beleza!
A nossa vida é aqui. Nas nossas casas, com o stress do dia, com as aulas às 8 da manha, com as pessoas menos simpáticas, com a resposta torta de um amigo, com os irmãos chatos, com todas estas coisas! Mas é com esta vida que temos que ser muito felizes!
É aqui que temos que abrir o coração! E o mundo está cheio de beleza! "És responsável pela beleza do mundo", disse-me um dia um querido amigo
O que escrevo é especialmente para mim, porque é difícil acreditar na alegria e beleza da vida, mas sei que vale a pena.
Estava agora a ouvir a música "love generation", da entrada do teatro... que maravilha! E lembram-se...
Lembram-se dos almoços na santa casa?
Dos pequenos-almoços?
Da noite de Lua cheia e nevoeiro?
Da capela à noite?
Dos teatros de cada equipa?
Das portas onde batemos?
A beleza de certos momentos é única
Não podemos repeti-la
Só podemos abrir o coração
E ver

Um forte abraço

Wednesday, February 21, 2007

MONTEMOR NO METRO

Pessoal eu como nunca tive muito jeito para missionar fui missionado no metro...

estava a vir da baixa, e distraidamente fui me sentar mesmo em frente de um homem, de 60 e tal anos que passados poucos minutos meteu conversa comigo(mandando uma piada, dizia que era de uma vila mentirosa..Vila Verde que não era vila nem verde...:S)...e ainda dizia que se eu queria ser feliz ele tinha a solução!!!

pensei logo que era um crente nos milagres da igreija de Maná , um vendedor de bimbis ou um empresario que ia trazer o Rochamback de volta para o Sporting...

...continou dizendo que a solução a final era Jesus Cristo nosso senhor todo poderoso!...conclui que era testemunha de Geová!!!


mas a conversa de repente tornou-se muito familiar com o que toda a vida me disseram e eu acreditava...


disse-me para entregar o meu dia a JESUS , que isso me tornaria muito mais feliz, ele trabahava na metalurgia(ouvia mesmo mal) por isso a conversa foi dificil! para ele entender que eu tambem acreditava em Deus demorou muito , mas contou-me que o seu dia era a servir os outros para melhor O servir! e que tinha acabado de vir de um congresso onde lhe tinham confirmado todas estas ideias!

Gostou de mim, e quis que eu tambem seguisse aquele caminho por isso disse-me para eu ir "aos computadores" ver união biblica... mas depois disse para eu ficar com um livro que se chamava HOJE, e que tinha passagens da biblia. Agradeci-lhe muito e desejei que ele continuasse com aquela vontade de servir!!! EFFATHÀ pensei eu ... já esta mais um!


Foi mesmo giro ver que há pessoas completamente diferentes ,que são de aldeias, que não são universitarios, não têm cruzes nem t-shirts amarelas e mesmo assim fazem-me sentir um miudo a porta da C+S João de Deus...

Faz nos a todos pensar se estamos realmente a ser missionarios na nossa terra! Não podemos deixar de ter a força que tinhamos em Montemor... agora é continuar cá com coisas concretas! Temos que puxar uns pelos outros para não parar-mos agora que as aulas vão voltar!!!


Por isso e com a ajuda da nossa Mãe bora continuar o EFFATHÀ que começamos!!!

abr e bj do mudo

O meu momento "Montemor"

Como parece que todos andam a ter o seu momento montemor, resolvi contar o meu que, por sinal, é o mesmo todos os dias: sucede que ao pé de minha casa costuma estar estacionada uma carrinha da escola de condução "Almansor" que, para quem não se lembra, é também o nome do café ao pé da Soc. Carlista e que para mim é um ponto de passagem pela famosa bica que servem. Pronto... é este o meu momento "montemor".. Engraçado não?

EFFATHA!: )

Amigos,
Também a mim me cheira a Montemor por toda a parte! E cheira mesmo bem!
Acabo de ver uma apresentação que o João Alves nos enviou, e foi impossível não parar uns minutos para pensar.
No meio de tanta animação/jogatanas/confusão! um miúdo diz-nos que de todas as coisas que ensinámos, o mais importante foi “Ensinar a falar com Deus” ! e depois, “Fazer Amizades”! “Dar amor”!?


Fiquei mesmo contente por todos nós, por termos aberto os olhos, os ouvidos, a boca, a mente e o coração!! , e termos conhecido todas estas pessoas e termos feito a diferença! E o melhor: saber que de cada vez que nos aproximámos dos velhinhos, das pessoas na rua, ou destes miúdos, nunca estivemos sozinhos!
Jesus ao nosso lado!
Que effatha! Que bom!


Em tempos de morangos, vemo-nos no bar dos morangos?!

Xi,
Leonor

Fotografias!






















Sunday, February 18, 2007

Um cheirinho de Montemor em Lisboa!

Ora bem, não é que estou numa esplanadazita em Cascais a beber a típica bica cheia, eis senão quando entra um agregado familiar desde os 4 avós ao bebé Diogo Maria pela esplanada dentro. O senhor Avô que se passeava bem rente à nossa mesa de copo de coca cola e palhinha na mão, pousa o copo na nossa mesa num máximo de à-vontade, procura pacotes de açúcar vazios, “A menina bebe com açúcar?” “Não, não, só um bocadinho!” “Ah é diabética? Olhe a minha filha ali é diabética!” “Não não, só não ponho o açúcar todo!” “Mas não é diabética não, é uma chatice!” “Não não, olhe, este ‘tá meio vazio, deite o resto aqui!”. Ala que se faz tarde e o senhor lá faz um truque de magia com o pacote de açúcar, rimo-nos, ele ri-se, olho para trás e temos o resto do agregado em jeito de plateia a rir-se. “É o meu compadre ali, não queriam que eu vos viesse interromper!”, diz o senhor. Ouve-se uma gargalhada sonante, era o compadre a gozar com o amigo, nisto a filha pede desculpa pela intromissão do pai; “Ora essa, nós é que achamos piada!” dizíamos nós, antevendo o potencial de momento Montemoriano. Ora gera-se ali um pequeno conversée entre mesas, nós à frente, o agregado atrás, o compadre ri-se, o bebé foge pela esplanada e a tia vai atrás, a mãe por sua vez vai atrás mas de máquina em riste, nisto o nosso amigo mágico, sem chamar muito a atenção, pousa o copo, fecha os punhos e tira um lenço do meio da mão, brinca, mostra que não tem “nada na manga”, volta a pôr o lenço, o lenço desaparece! Gargalhadas à frente, gargalhadas atrás, o compadre já se junta à nossa mesa para se meter com ele, o bebé foge, o senhor já fez desaparecer o cigarro para dentro do nariz e sai depois pelo ouvido; a filha pede desculpa pelo pai, e nós? Missionamos, claro! Puxa a conversa, já estava a adorar aquilo, o à-vontade, a risada da conversa, faltava-me era a t-shirt amarela, e o senhor agora acendia o cigarro com a chama a percorrer o lenço que tinha na mão e que sai do episódio intacto e sem uma única queimadela. “Então boa tarde, até à próxima!” “Boa tarde boa tarde, felicidades!”

Não pude deixar de me lembrar de vocês e estrear a partilha cibernética. É a prova de que a Missão começa agora, já todos decerto vimos que há muito potencial missionável em Lisboa/Cascais! Com confiança, eu, vocês, acreditamos em todos nós! Com Jesus a nosso lado, ‘bora não ficar parado e fazermo-nos ao largo? ;)

Friday, February 16, 2007