Wednesday, February 28, 2007




























































































Directamente de Coimbra!

Hoje passei mais uma vez numa daquelas ruas onde passamos 50 vezes por dia, mas no fundo nem vemos bem o que vai passando!
Foi o caso! Olhei para o lado e....
e.... (estou a conseguir criar suspense??!!!)
e... dou de caras nada mais nada menos do que com o "CAFÉ PONEY"!!!!!

Prometo fotografia a confirmar a minha visão tão brevemente quanto possível!!

Beijinhos com saudades a todos!

Simplesmente uma pequena história

Saudosos Missionários!

Peço desculpa por estar a partilhar esta história em inglês… Mas acho que a história a espelha em parte o que implicam as missões universitárias e o que é sermos (pois continuamos a ser!) missionários. Espero que gostem e veremos que tipo de pensamentos que esta historia desperta em vós!

Beijinhos e Abraços! Pedro

The Cab Ride

Twenty years ago, I drove a cab for a living. When I arrived at 2:30 a.m., the building was dark except for a single light in a ground floor window. Under these circumstances, many drivers would just honk once or twice, wait a minute, then drive away. But, I had seen too many impoverished people who depended on taxis as their only means of transportation. Unless a situation smelled of danger, I always went to the door. This passenger might be someone who needs my assistance, I reasoned to myself. So I walked to the door and knocked. "Just a minute", answered a frail, elderly voice. I could hear something being dragged across the floor. After a long pause, the door opened. A small woman in her 80's stood before me. She was wearing a print dress and a pillbox hat with a veil pinned on it, like somebody out of a 1940s movie. By her side was a small nylon suitcase. The apartment looked as if no one had lived in it for years. All the furniture was covered with sheets. There were no clocks on the walls, no knickknacks or utensils on the counters. In the corner was a cardboard box filled with photos and glassware. "Would you carry my bag out to the car?" she said. I took the suitcase to the cab, then returned to assist the woman. She took my arm and we walked slowly toward the curb. She kept thanking me for my kindness... "It's nothing", I told her. "I just try to treat my passengers the way I would want my mother treated". "Oh, you're such a good boy", she said.

When we got in the cab, she gave me an address, then asked, "Could you drive through downtown?" "It's not the shortest way," I answered quickly. "Oh, I don't mind," she said. "I'm in no hurry. I'm on my way to a hospice". I looked in the rear-view mirror. Her eyes were glistening. "I don't have any family left," she continued. "The doctor says I don't have very long." I quietly reached over and shut off the meter. "What route would you like me to take?" I asked. For the next two hours, we drove through the city. She showed me the building where she had once worked as an elevator operator. We drove through the neighbourhood where she and her husband had lived when they were newlyweds. She had me pull up in front of a furniture warehouse that had once been a ballroom where she had gone dancing as a girl. Sometimes she'd ask me to slow in front of a particular building or corner and would sit staring into the darkness, saying nothing. As the first hint of sun was creasing the horizon, she suddenly said, "I'm tired. Let's go now." We drove in silence to the address she had given me. It was a low building, like a small convalescent home, with a driveway that passed under a doorway. Two orderlies came out to the cab as soon as we pulled up. They were solicitous and intent, watching her every move. They must have been expecting her. I opened the trunk and took the small suitcase to the door. The woman was already seated in a wheelchair.

"How much do I owe you?" she asked, reaching into her purse. "Nothing," I said. "You have to make a living," she answered. "There are other passengers," I responded. Almost without thinking, I bent and gave her a hug. She held onto me tightly. "You gave an old woman a little moment of joy," she said. "Thank you." I squeezed her hand, then walked into the dim morning light. Behind me, a door shut. It was the sound of the closing of a life.

I didn't pick up any more passengers that shift. I drove aimlessly lost in thought. For the rest of that day, I could hardly talk. What if that woman had gotten an angry driver, or one who was impatient to end his shift? What if I had refused to take the run, or had honked once, then driven away? On a quick review, I don't think that I have done anything more important in my life.

We're conditioned to think that our lives revolve around great moments. But great moments often catch us unaware - beautifully wrapped in what others may consider a small one. People may not remember exactly what you did, or what you said, but they will always remember how you made them feel.

Tuesday, February 27, 2007

A beleza

A beleza de certos momentos é única
Não podemos repeti-la
Só podemos abrir o coração
E ver
Penso que foi isto que aconteceu em Montemor e acontece agora, todos os dias. Especialmente lá, fizémos um esforço para abrir o coração, e vimos tanta beleza!
A nossa vida é aqui. Nas nossas casas, com o stress do dia, com as aulas às 8 da manha, com as pessoas menos simpáticas, com a resposta torta de um amigo, com os irmãos chatos, com todas estas coisas! Mas é com esta vida que temos que ser muito felizes!
É aqui que temos que abrir o coração! E o mundo está cheio de beleza! "És responsável pela beleza do mundo", disse-me um dia um querido amigo
O que escrevo é especialmente para mim, porque é difícil acreditar na alegria e beleza da vida, mas sei que vale a pena.
Estava agora a ouvir a música "love generation", da entrada do teatro... que maravilha! E lembram-se...
Lembram-se dos almoços na santa casa?
Dos pequenos-almoços?
Da noite de Lua cheia e nevoeiro?
Da capela à noite?
Dos teatros de cada equipa?
Das portas onde batemos?
A beleza de certos momentos é única
Não podemos repeti-la
Só podemos abrir o coração
E ver

Um forte abraço

Wednesday, February 21, 2007

MONTEMOR NO METRO

Pessoal eu como nunca tive muito jeito para missionar fui missionado no metro...

estava a vir da baixa, e distraidamente fui me sentar mesmo em frente de um homem, de 60 e tal anos que passados poucos minutos meteu conversa comigo(mandando uma piada, dizia que era de uma vila mentirosa..Vila Verde que não era vila nem verde...:S)...e ainda dizia que se eu queria ser feliz ele tinha a solução!!!

pensei logo que era um crente nos milagres da igreija de Maná , um vendedor de bimbis ou um empresario que ia trazer o Rochamback de volta para o Sporting...

...continou dizendo que a solução a final era Jesus Cristo nosso senhor todo poderoso!...conclui que era testemunha de Geová!!!


mas a conversa de repente tornou-se muito familiar com o que toda a vida me disseram e eu acreditava...


disse-me para entregar o meu dia a JESUS , que isso me tornaria muito mais feliz, ele trabahava na metalurgia(ouvia mesmo mal) por isso a conversa foi dificil! para ele entender que eu tambem acreditava em Deus demorou muito , mas contou-me que o seu dia era a servir os outros para melhor O servir! e que tinha acabado de vir de um congresso onde lhe tinham confirmado todas estas ideias!

Gostou de mim, e quis que eu tambem seguisse aquele caminho por isso disse-me para eu ir "aos computadores" ver união biblica... mas depois disse para eu ficar com um livro que se chamava HOJE, e que tinha passagens da biblia. Agradeci-lhe muito e desejei que ele continuasse com aquela vontade de servir!!! EFFATHÀ pensei eu ... já esta mais um!


Foi mesmo giro ver que há pessoas completamente diferentes ,que são de aldeias, que não são universitarios, não têm cruzes nem t-shirts amarelas e mesmo assim fazem-me sentir um miudo a porta da C+S João de Deus...

Faz nos a todos pensar se estamos realmente a ser missionarios na nossa terra! Não podemos deixar de ter a força que tinhamos em Montemor... agora é continuar cá com coisas concretas! Temos que puxar uns pelos outros para não parar-mos agora que as aulas vão voltar!!!


Por isso e com a ajuda da nossa Mãe bora continuar o EFFATHÀ que começamos!!!

abr e bj do mudo

O meu momento "Montemor"

Como parece que todos andam a ter o seu momento montemor, resolvi contar o meu que, por sinal, é o mesmo todos os dias: sucede que ao pé de minha casa costuma estar estacionada uma carrinha da escola de condução "Almansor" que, para quem não se lembra, é também o nome do café ao pé da Soc. Carlista e que para mim é um ponto de passagem pela famosa bica que servem. Pronto... é este o meu momento "montemor".. Engraçado não?

EFFATHA!: )

Amigos,
Também a mim me cheira a Montemor por toda a parte! E cheira mesmo bem!
Acabo de ver uma apresentação que o João Alves nos enviou, e foi impossível não parar uns minutos para pensar.
No meio de tanta animação/jogatanas/confusão! um miúdo diz-nos que de todas as coisas que ensinámos, o mais importante foi “Ensinar a falar com Deus” ! e depois, “Fazer Amizades”! “Dar amor”!?


Fiquei mesmo contente por todos nós, por termos aberto os olhos, os ouvidos, a boca, a mente e o coração!! , e termos conhecido todas estas pessoas e termos feito a diferença! E o melhor: saber que de cada vez que nos aproximámos dos velhinhos, das pessoas na rua, ou destes miúdos, nunca estivemos sozinhos!
Jesus ao nosso lado!
Que effatha! Que bom!


Em tempos de morangos, vemo-nos no bar dos morangos?!

Xi,
Leonor

Fotografias!






















Sunday, February 18, 2007

Um cheirinho de Montemor em Lisboa!

Ora bem, não é que estou numa esplanadazita em Cascais a beber a típica bica cheia, eis senão quando entra um agregado familiar desde os 4 avós ao bebé Diogo Maria pela esplanada dentro. O senhor Avô que se passeava bem rente à nossa mesa de copo de coca cola e palhinha na mão, pousa o copo na nossa mesa num máximo de à-vontade, procura pacotes de açúcar vazios, “A menina bebe com açúcar?” “Não, não, só um bocadinho!” “Ah é diabética? Olhe a minha filha ali é diabética!” “Não não, só não ponho o açúcar todo!” “Mas não é diabética não, é uma chatice!” “Não não, olhe, este ‘tá meio vazio, deite o resto aqui!”. Ala que se faz tarde e o senhor lá faz um truque de magia com o pacote de açúcar, rimo-nos, ele ri-se, olho para trás e temos o resto do agregado em jeito de plateia a rir-se. “É o meu compadre ali, não queriam que eu vos viesse interromper!”, diz o senhor. Ouve-se uma gargalhada sonante, era o compadre a gozar com o amigo, nisto a filha pede desculpa pela intromissão do pai; “Ora essa, nós é que achamos piada!” dizíamos nós, antevendo o potencial de momento Montemoriano. Ora gera-se ali um pequeno conversée entre mesas, nós à frente, o agregado atrás, o compadre ri-se, o bebé foge pela esplanada e a tia vai atrás, a mãe por sua vez vai atrás mas de máquina em riste, nisto o nosso amigo mágico, sem chamar muito a atenção, pousa o copo, fecha os punhos e tira um lenço do meio da mão, brinca, mostra que não tem “nada na manga”, volta a pôr o lenço, o lenço desaparece! Gargalhadas à frente, gargalhadas atrás, o compadre já se junta à nossa mesa para se meter com ele, o bebé foge, o senhor já fez desaparecer o cigarro para dentro do nariz e sai depois pelo ouvido; a filha pede desculpa pelo pai, e nós? Missionamos, claro! Puxa a conversa, já estava a adorar aquilo, o à-vontade, a risada da conversa, faltava-me era a t-shirt amarela, e o senhor agora acendia o cigarro com a chama a percorrer o lenço que tinha na mão e que sai do episódio intacto e sem uma única queimadela. “Então boa tarde, até à próxima!” “Boa tarde boa tarde, felicidades!”

Não pude deixar de me lembrar de vocês e estrear a partilha cibernética. É a prova de que a Missão começa agora, já todos decerto vimos que há muito potencial missionável em Lisboa/Cascais! Com confiança, eu, vocês, acreditamos em todos nós! Com Jesus a nosso lado, ‘bora não ficar parado e fazermo-nos ao largo? ;)